Estava passando por um dos blogs que faço referência e me deparei com uma coincidência de certa forma desconfortável, mas que não deixou de ser uma coincidência.
Hoje fui ao cemitério ver pela primeira vez depois de 4 anos e meio o lugarzinho eterno de minha querida avó. Quase 5 anos não mudaram o fato de ainda sentir saudades dela, de ainda acreditar que tudo não passou de um sonho, ou melhor, de um pesadelo chamado câncer.
Cheguei com o pé atrás, sem saber qual seria minha reação. Sabia, ou melhor, tinha certeza de que eu não iria gostar, alguma coisa dentro de mim me perguntava a todo tempo: “Pra quê você está fazendo isso com você. Lembre-se só das coisas boas que ela te deixou! Pra quê visitar um lugar assim?!”
As respostas em nenhum momento existiram, eram só perguntas que não tinha respostas. Eu era motivada pelo querer e, por essa vontade, eu fui e estava lá.
Cheguei à administração atrás do local exato, o nome dela estava escrito errado então fui ficando mais nervosa e com uma sensação ainda maior de que quem fazia aquelas perguntas estava certo e EU devia voltar, mas mesmo assim fui adiante.
Andei um pouco pelas ruas do cemitério em direção ao local indicado pela guria que trabalhava lá, mas foi só quando cheguei mais perto que comecei a pensar: “o que realmente vou dizer? Como vou agir? O que se faz numa hora dessas?” Até que achei!
Eu estava sozinha, era eu e minha avó e, por mais que eu tivesse ensaiado milhões de frases, pedidos e desejos, na hora “H” nada daquilo saiu, ou melhor, se encaixou. Engraçado como a gente às vezes fantasia umas situações e elas são o oposto de tudo que pensamos.
Meu sentimento de medo sumiu no momento que li o nome dela e, milagrosamente, (não é brincadeira o que me pareceu foi isso) eu sentia que eu estava bem, que ela estava bem e que nós estávamos bem. Que as lembranças do câncer já eram distantes e as da minha infância, das brincadeiras, das graninhas que ela arrumava escondido da mamãe pra eu poder comprar bala e chocolate na escola. E cheguei a conclusão de que lembrar é tão bom quanto viver, tão bom que mesmo sozinha eu sabia que ela estava comigo, mesmo que só dentro de mim, mesmo que de uma maneira que eu não saiba explicar ou não queira.
Hoje fui ao cemitério ver pela primeira vez depois de 4 anos e meio o lugarzinho eterno de minha querida avó. Quase 5 anos não mudaram o fato de ainda sentir saudades dela, de ainda acreditar que tudo não passou de um sonho, ou melhor, de um pesadelo chamado câncer.
Cheguei com o pé atrás, sem saber qual seria minha reação. Sabia, ou melhor, tinha certeza de que eu não iria gostar, alguma coisa dentro de mim me perguntava a todo tempo: “Pra quê você está fazendo isso com você. Lembre-se só das coisas boas que ela te deixou! Pra quê visitar um lugar assim?!”
As respostas em nenhum momento existiram, eram só perguntas que não tinha respostas. Eu era motivada pelo querer e, por essa vontade, eu fui e estava lá.
Cheguei à administração atrás do local exato, o nome dela estava escrito errado então fui ficando mais nervosa e com uma sensação ainda maior de que quem fazia aquelas perguntas estava certo e EU devia voltar, mas mesmo assim fui adiante.
Andei um pouco pelas ruas do cemitério em direção ao local indicado pela guria que trabalhava lá, mas foi só quando cheguei mais perto que comecei a pensar: “o que realmente vou dizer? Como vou agir? O que se faz numa hora dessas?” Até que achei!
Eu estava sozinha, era eu e minha avó e, por mais que eu tivesse ensaiado milhões de frases, pedidos e desejos, na hora “H” nada daquilo saiu, ou melhor, se encaixou. Engraçado como a gente às vezes fantasia umas situações e elas são o oposto de tudo que pensamos.
Meu sentimento de medo sumiu no momento que li o nome dela e, milagrosamente, (não é brincadeira o que me pareceu foi isso) eu sentia que eu estava bem, que ela estava bem e que nós estávamos bem. Que as lembranças do câncer já eram distantes e as da minha infância, das brincadeiras, das graninhas que ela arrumava escondido da mamãe pra eu poder comprar bala e chocolate na escola. E cheguei a conclusão de que lembrar é tão bom quanto viver, tão bom que mesmo sozinha eu sabia que ela estava comigo, mesmo que só dentro de mim, mesmo que de uma maneira que eu não saiba explicar ou não queira.
No comments:
Post a Comment