Saturday, December 22, 2007

Feliz Natal e Feilz Ano Novo!!!

Pessoas...
Sumi... Eu sei... Mal meu!
Mas não foi por minha culpa... Juro...
Proibiram o acesso do blog no meu local de trabalho e eu, de vez em nunca, entro na internet em casa pra não deixar meu nsmorado chupando dedo na frente da TV...

Mas resolvi abrir uma exceção hoje...

Queria desejar um ótimo natal pra todos, não com mtos presentes pq eu não acho que natal seja uma mera data comercial, mas com mta reflexão e mta tomada de decisões importantes para 2008...
Que todos sejamos mais felizes e mais ricos!!!

Que a inspiração esteja sempre, SEMPREEEE, do nosso lado para que os textos sejam sempre ótimos...





Já deixo avisado que viajo dia 26 pra búzios e só volto no dia 2 do ano novo, então, provalmente, só voltrei aqui ano que vem, assim que voltar viajo de novo para Buenos Aires, mas lá tentarei escrever alguma coisa... Mas esclareço que morrerei de saudades de escrever e ler...


Feliz Natal e 2008 melhor que 2007!!! De preferência com minha monografia pronta! Hahaha!!!




Ps: Alguém conhece um proxi pra eu acessar o blog "clandestinamente"????
Bjuuusss

Thursday, December 6, 2007

l.í.n.g.u.a.s

Milagrosamente hoje pela manhã não tive nem aula, nem prova, pude acordar tarde, tomar aquele banho demorado e relaxante. Fiz café da manhã no estilo final de semana e não o famoso e rápido misto como seria de praxe. Sem muito o que fazer liguei para ninguém mais, ninguém menos que "my Boss".

-Hi Boss!
-Hello Little Ana! How are U?
-Well, I'm lonely and free...
-Why? Don't U have any test today?
-No... Not now.
-So, you are "atoa"? (esqueci de mencionar que "my Boss" não é fluente em inglês, na verdade ele faz aulas de inglês terças e quintas pela manhã, por isso a conversa começou assim, pra entrar no clima, por assim dizer).
-Si! Sono sola e ho un atimo de nada per risolvere!
-Hai lavoro! (também não sabe italiano molto bene)
-Lavoro?! No! No credo che ha stessa cosa! No credo!
-Tem sim, muito! E te aguardando aqui!
-Mer....a!....

Três segundos para aquela reflexão e...

-Vá bene! Lo facio volentiere!
-So... RUN FOREST!!! RUN!!!
-Dame un atimino per favore!
-Nem atimino, nem atimão! To te esperando aqui!
-Prego Boss! Thank you so, so, sooooo much!!!!
-RUN Little Ana!!!!




Primeira moral da história:

"Soldado que ronda quartel está atrás de serviço."



Segunda moral da história:
"Não pense que seu chefe esquece que você ainda trabalha pra ele, mesmo naqueles momentos em que você NÃO teria que trabalhar, ou mesmo quando estão se falando em outra língua!"

Tuesday, December 4, 2007

Projeto de "Monopolia", quer dizer Monografia

É, o termo é estranho e talvez nem exista nos dicionários normais, mas não se fala em outra coisas nos corredores do último andar da minha facul... Lá, quanto mais alto, mais perto de formar...
Pois é, estou no último andar, faltam ainda 1 ano e meio para a tão esperada formatura, mas como já tenho a faca e o queijo na mão tomei frente na situação e comecei o longo caminho em busca da inspiração para escrever... De verdade até que anda sendo fácil, mas minha vida social anda ficando de lado por causa desse tema que me corrompe!

Me contem como você sobreviveram???


Espero que esse monopólio material acabe logo, já ando passando noites em claro a procura da palavra perfeita!

Frase do dia

"Tudo na vida tem um propósito e uma razão de ser, o céu azul porque Deus quis, o mar é azul porque Deus quis, Deus não te deu asas porque ele quis, você nasceu desse jeito porque a genética não te deu outra opção! Contente-se"








Da série "Thiaguin e suas filosofias de vida."
Incrível como é sempre agradável sentar e conversar com ele!...

Friday, November 30, 2007

Sofrimento

Recebi esse e-mail ontem, não sei que é a autora, na verdade não faço a menor idéia, mas deixo todos os crédito a ela porque o texto ficou realmente muito realista e, acima de tudo, ótimo! Esperem que gostem.
Os homens que me perdoem pela falta de contenção nos termos, mas tem coisas que as mulheres fazem que devem ser registradas da forma como elas são...
"Tenta sim. Vai ficar lindo."
Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve.Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui.
Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deitar.
Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca.Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas.Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.
- Quer bem cavada?
- .é... é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei.De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação.
E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar.Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia!
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo.Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado.
Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem?Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmoPenélope. E agora a vizinha inconveniente.
- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol
.- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora!
Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais.Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada. Queria comprar o domínio: www. PRESERVE AS PERERECAS PELUDAS.com.br.

Saturday, November 24, 2007

frases soltas

Who am I?


Queria que desse certo


seja você mesmo


you say you want your freedom


tem coisas que é melhor não perguntar

Preste atenção nas suas atitudes


Just be


Queria que fosse mais fácil

Eu amo você demais

Viva cada dia como se fosse o último


Players only love you when they’re playing

Sonhar é preciso


Socego ou solidão?


Nem sempre querer é poder


Everything happens for a reason

se tudo passa, talvez você passe por aqui


Viver e não ter a vergonha de ser feliz

When the rain washes you clean you'll know

Me proibe de escrever mas não corta minhas mãos

What else is there?

palavras duras em voz de veludo


How can I go on?


The pieces of my heart are missing you

Eu faria tudo pra não te perder

Algo só terminam quando perde razão de ter começado...

Sunday, November 18, 2007

Chamo de V I D A

Andei fazendo muitas escolhas nesses dois últimos meses, tomando decisões que poderão ou não ser modificadas. Cerca de 90% são permanentes, mas não reclamo, acho que tudo está caminhando com tem que caminhar, mesmo que nem sempre da forma como eu gostaria que fosse, mas caminhando, fluindo aos poucos.Algumas me fazem feliz, algumas me fazem chorar muito, maa todas me fazem crescer.
Aprendi uma frase que tem valido muito: "Não se preocupem em entender. Viver ultrapassa todo o entendimento!"
Pois é, estou tentando não entender...

Monday, November 12, 2007

Eu e Ele

Acho que já comentei que moro com meu namorado, ou marido, ou cônjuge, sei lá! Chamem do que quiserem. Pois é, moro com ele. Essa decisão foi um grande passo na minha vida e também uma grande reviravolta. E não é só porque agora eu tenho que fazer compras de supermercado mais de uma vez por semana, ou pagar contas que eu nem sequer sabia que existiam, ou mesmo porque tenho que fazer faxina e lavar as coisas da cozinha, essa é, relativamente, a parte fácil. Difícil é conviver.Se antes eu achava que minha mãe estava sempre errada em pegar no meu pé, me fazer acordar cedo e reclamar que eu chegava de tarde das festas que costumo ir a noite, hoje eu acho que eu estou errada em querer continuar como antes. Mamãe só queria me mostrar que as responsabilidades que ela via eram diferentes das minhas porque era ELA quem cuidava das coisas que hoje EU cuido. Não vou dizer que é ruim, até porque não é. Foi uma das melhores coisas que eu já fiz, senão for a melhor. É muito bom acordar todos os dias com alguém que você escolheu estar, com alguém que olha pra você de manhã e te enche de beijos, te dá bom dia não porque é comum, mas porque quer realmente que seu dia seja bom. É muito bom ter pra quem fazer o café da manhã ou pra quem cozinhar a noite, ter com quem conversar tudo e qualquer coisa sem nenhum pudor, saber que os conselhos serão sempre pro "nosso bem" e que até o silêncio não incomoda.São tantas coisas boas que dá até pra achar que é fácil. Mas a tolerância e a paciência são os grandes segredos para que tudo dê certo.No começo você acha que é história de vó, mas não é, posso dizer por experiência própria que até são as pequenas coisas que fazem tudo dar certo ou não. No geral, sou bagunceira, admito, não adianta falar que é uma bagunça onde eu encontro tudo que, por mais que EU acredite que seja, incomoda quem está em volta, pois é essa bagunça que mais o irrita, ele é das pessoas mais organizadas que eu conhece, pior que minha mãe e meu irmão do meio juntos e, acreditem, isso é raro! Mas de fato a organização excessiva dele também me pira as vezes, foi um tratamento intensivo no começo para que eu começasse a "guardar minhas coisas que estavam espalhadas" e para que ele começasse a deixar um copo no quarto e outro no banheiro. Ele tem mania de organização e eu de desorganização. Isso foi e ainda é uma das maiores pedras no nosso caminho.Na cozinha: sou eu quem costuma lavar as louças tenho mania de colocar água em tudo que vai pra pia, ele não, isso me irritava profundamente, irritava porque ele já aprendeu, mas foram noites e dias de árduo ensinamento metódico. No final acho que ganhei essa porque deixei ele lavar umas panelas que ele não tinha colocado a bendita água e foi assim que ele percebeu que as coisas "grudam" quando estão secas, o melhor aprendizado, a prática.A cama: bom caso sério. Nunca tive o hábito que fazer a cama de manhã, pelo contrário, na casa da mamãe a gente deixava tudo bagunçado pra empregada arrumar, foi assim a vida toda e quando não tinha empregada ou minha mãe mesmo arrumava ou eu largava do jeito que estava (com a porta fechada claro ou era guerra na certa), mas nunca foi uma coisa que eu fazia questão, talvez tenha um pouco a ver com a possibilidade de tudo entrar na desordem, mas nunca fiz a cama. Ao contrário do que vocês podem estar pensando ele também nunca fez a cama, a mãe dele quem fazia também, só que ela realmente fazia todos os dias e ela achou que eu seria assim. Foi complicado, pra não falar fritante, porque além de NÃO ser minha sogra eu não queria fazer a cama nem amarrada, acabamos por estipular que segundas, quartas e sextas ele arruma, terças, quintas e sábado eu arrumo, os domingo a gente reveza. Foi o melhor que conseguimos.O banheiro: nada de mais ocorreu lá. A gente aperta a pasta do mesmo jeito, dispõe as coisas de maneira semelhante e, inacreditavelmente, eu não faço bagunça nenhuma no banheiro, engraçado isso não?!Os armários: roupas, sapatos e mais roupas, quando juntamos tudo deu até medo. Eu adooooro comprar, adoooooro me sentir bonita, com uma maquiagem bacana, ter coisas novas pra vestir, estar na moda, fazer moda, ser moda, tudo! Ele acha que temos que ter o que é necessário e que não precisamos de muito pra estar bem vestidos e com estilo. De certa forma ele tem razão, concordo com ele, mas vamos e venhamos, eu sou a mulher da relação!!! Não é que fique no shopping 5 horas por dia comprando tudo que vejo pela frente, até porque não tenho cash pra tanto, mas uma blusinha de vez em quando, um cinto, um acessório, brincos, colares, brincos, maquiagens e mais brincos (são meu vício) só pra mudar a rotina caem super bem. E o armário acabou por ficar meio pequeno. Resultado? Metade das minhas roupas mais antigas foram doadas para minhas primas que, diga-se de passagem, quase se mataram na hora de escolher o que era de quem. Mas tudo bem, tudo que vai tem que voltar de uma outra forma...
Existem várias outras divergências e batidas de frentes entre a gente, mas no final, por mais que eu seja diferente dele em vários aspectos, a gente sabia que, de maneira ou de outra, seria mais ou menos assim mesmo. O melhor é adaptar, ter muuuuita paciência, muita tolerância e, principalmente, colocar seu amor na frente de tudo, porque são nesses momentos que você descobre o quanto vale a pena estar com quem te faz feliz, o quanto vale a pena ceder por este alguém, o quanto seu sentimento é maior que qualquer mania que você tinha e descobre que o preço para crescer num relacionamento é bem menor do que aquele que você estava disposto a pagar.O amor não dá sinais vermelhos pra ninguém, as pessoas só tem que aprender que menos pode sempre ser mais!

Tuesday, November 6, 2007

Respostas ao comentário alheio

se Andando pelos blogs "a dentro", dei um rolé em um que me chamou a atenção. Mais uma vez o blog do Guilherme foi a chave mestra para tanto e agradeço desde já todos os papos e as oportunidades que está me abrindo...
Não sei quem é a guria, ela mora em Sampa e, acho que é paulista, se me recordo bem o nome do blog dela é “Free Mind”, mas o que chamou a atenção não foi nada em seus "details".
O último texto dela fazia a seguinte pergunta (que mais parecia uma enquete): Afinal, o que faz você feliz?
De verdade?

Não sei!
Estranho? É talvez seja, mas já me acostumei com a idéia de ser sempre a "estranha" da turma.
Acho que a felicidade é uma coisa tão natural e óbvia que não estar feliz ou não ter felicidade seria quase o fim do mundo... De certa forma sou obrigada a concordar que passo por um momento até meio triste da vida, mas nada que tenha vencido minha felicidade, mesmo que ela se represente na simples esperança de "sair dessa e seguir em frente". Acho que a felicidade é tão fácil de ser alcançada que as pessoas criam empecilhos pra que tudo se torne difícil.
Mas, sem deixar a pergunta no ar, me faz feliz saber que posso chegar em casa e ter um sorriso dele. Me faz feliz acertar de primeira e também crescer com meus erros. Olhar pra trás e pensar que algumas coisas poderiam ter sido melhores, que hoje eu faria diferente, mas que naquela época foi feito da melhor forma possível, ou mesmo não sendo, deu tudo certo no final. Me faz feliz ter meus próprios valores e acreditar que, de alguma forma, eles estão certos. Sentir que ainda existe amor em mim, que ainda consigo senti-lo e querer que ele se desenvolva dentro de mim me faz muito feliz. Sei lá, feliz eu sou, se não sou como devia ser ou sou de maneira diferente não importa, a felicidade não ditou suas regras ela apenas me deu oportunidade de tentar!





Ninguém me disse que seria fácil, mas também não parece ser tão difícil...Ao final de tudo concordo com a autora do freemind: "amar me faz feliz", muito feliz...

Thursday, November 1, 2007

Cuide Bem do Seu Amor - Paralamas do Sucesso

A vida sem freio me leva, me arrasta, me cega
No momento em que eu queria ver
O segundo que antecede o beijo
A palavra que destrói o amor
Quando tudo ainda estava inteiro
No instante em que desmoronou
Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
Há um segundo tudo estava em paz

Cuide bem do seu amor
Seja quem for,
Cuide bem do seu amor
Seja quem for...

E cada segundo, cada momento, cada instante
É quase eterno, passa devagar
Se o seu mundo for o mundo inteiro
Sua vida, seu amor, seu lar
Cuide tudo que for verdadeiro
Deixe tudo que não for passar
Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
Há um segundo tudo estava em paz

Cuide bem do seu amor
Seja quem for,
Cuide bem do seu amor
Seja quem for...

Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
Há um segundo tudo estava em paz

Cuide bem do seu amor
Seja quem for,
Cuide bem do seu amor
Seja quem for...

Wednesday, October 31, 2007

O túnel

Fazia muito, muito tempo que eu mesma não me colocava em uma situação que me fizesse tão mal como a de segunda.

Ontem, conversando com um amigo, cheguei a brilhante conclusão que eu havia chegado em um ponto da minha vida que existiam dois caminhos: um que continuava minha vida do jeito que ela estava, talvez até com algumas surpresas de vez enquando mas nada fora do "esperado"; o outro caminho era um túnel, um longo e escuro túnel que eu mesma tinha certeza que só tinha coisas ruins, só tinha sofrimento, angústia, solidão, desespero, choro... A decisão de seguir os caminhos sempre foi minha e eu sabia exatamente o que EU queria, mas por uma questão de pré-conceitos eu entrei no túnel, entrei e me vi sem chão, sem lugar, sem nada que eu pudesse me apoiar, ou mesmo alguém pra me dar a mão.
De verdade, eu não queria voltar, não queria ter a sensação de que fui fraca, de que não suportei as consequências de uma decisão, únicamente, MiNhA. Daí surgiu esse amigo que (talvez), tanto quanto eu, sofreu com as minhas atitudes, e ele me fez a pergunta chave da história: "Você está aonde nesse túnel?", eu me sentia no meio exato dele e foi o que respondi, ele então me disse que eu tinha duas opções: "ou você volta, ou você segue em frente, mas você tem sempre que se lembrar que já tem uma bagagem de meio túnel com você." Realmente eu já tinha, e sabia que esse meio túnel tinha me feito chorar uma noite e um dia inteiro. Ele me perguntou se não havia nada de bom comigo e eu disse que não, que bom mesmo só a esperança de sair de lá, fosse de uma lado ou do outro, mas que eu tinha a sensação (ou a certeza) que a outra metade levaria dias, talvez meses ou mesmo anos pra chegar e, mais uma vez, eu não queria esperar.
O papo rendeu mais umas horas e, apesar de meus princípios e valores estarem PRA MIM corretos, tive que admitir que estava mais feliz antes de tomar minha decisão em razão deles. Mas nada é tão simples quanto parece. Posso garantir que voltar atrás tem seu preço e até agora eu estou sem saber se voltar foi a melhor opção.





Lendo um texto de um guri que conversei por esses dias pelo blog mesmo que "vemos um mundo cheio de melancolia, um pouco relativos às angústias que se vive em seus 20 e poucos ou quem sabe 20 e tantos anos..." e é mais ou menos isso mesmo, acho que seguir em frente me faria triste e angustiada por um bom tempo, mas me faria crescer de alguma forma. Também não dá pra ter certeza, não escolhi isso, escolhi tentar ser feliz do jeito que eu era e mesmo que entrar no túnel tenha deixado suas marcas, de alguma forma me trouxe uma nova oportunidade de tentar, de sorrir, de sonhar de novo e isso não tem pré-conceito que pague! Enfim...










estou feliz com minha escolha.

Monday, October 29, 2007

Melancolia, tristeza e umas barras de chocolate.

Engraçado como a vida as vezes prega peças na gente. As coisas rendendo de forma tranquila, naquela situação em que "o que vier é lucro" e aí vem, e o que era pra ser lucro se transforma em prejuízo, dos grandes.
Só queria poder estar com esse alguém a ponto de não querer dividi-lo com mais ninguém, nem com meu namorado, nem com outras pessoas que amo, ninguém.
Parece egoísmo? Não parece, é! Egoísmo de querer ter a chance de escolher a hora das coisas mais inusitadas acontecerem. Egoísmo de desejar que isso poderia ter acontecido em outro momento, em circunstâncias diferentes, em outra hora, talvez, nunca! Mas hoje já não tem mais amanhã. Hoje acabou aqui e quem sabe se vai ter volta um dia não sou eu.
Nem mesmo ele (meu namorado) dizendo que as vezes as pessoas vão por uma razão que não entendemos, mas vão sempre na hora certa de ir.
A vida é sempre cheias de pegadinhas que a gente ou ganha ou perde. Hoje eu perdi felicidade pra alguém ganhar.
E os outros ainda me dizem que "algo só termina quando perde a razão de ter começado". Não quero saber do começo, no começo ainda existia a possibilidade de não ter fim. Eu quero o agora de antes disso tudo, o antes do depois do fim...
A vida prega peças e na sua maioria o começo sempre perde pro fim.



Pelo visto só me resta muita melancolia, tristeza e umas barras de chocolate, que não vou dividir com ninguém...

Friday, October 19, 2007

Conselhos

Definitivamente,não sou boa nisso. Não sei porque as pessoas acham que eu sou a "rainha dos relacionamentos" ou algo do tipo e me perguntam coisas como: será que eu deveria tentar de novo? Por que deixei ele terminar comigo? CARA NÃO SEI!
Minha amiga terminou com o namorado e querem saber o por quê? Por causa de um conselho que EU dei. Como se conselho fosse uma coisa que a gente pudesse sair aceitando assim e saisse terminando relacionamentos de anos por causa deles.


É engraçado como as vezes os outros buscam desculpas nas outras pessoas pra agirem, ao invés de tomarem coragem e enfrentar a situação. As coisas não assim, as vezes a gente tem que "peitar" os fatos e encarar a realidade. Não está dando certo? Engula seco, mas admita que, por mais que você queria ficar com ele ou ou por mais que você não queria, simplesmente, ficar sozinha, existem momento que é melhor não estar junto.
As pessoas deviam entender que nem sempre é o coração quem está totalmente certo. De verdade a razão não tem a conotação que tem por estar errada.
Aprendam por suas próprias experiências e tenham a dos demais como exemplo, se você viver de conselho de terceiros nunca vai conseguir dar os seus, mesmo que no final tudo o que eu tenha escrito aqui sejam conselhos, lembrem-se que "se conselho fosse bom a gente não os dava, vendia!"

Thursday, October 18, 2007

Tempo

Já cansei de explicar pra todos os meus amigos o porquê de eu estar "sumida".
O tempo é muito curto.
Quero dizer, na verdade o tempo não é curto, ele é sempre o mesmo, mas minhas atividades atuais o reduziram um curto intervalo dele mesmo.

Deu pra pegar?
Eu explico...




Estou passando por uma fase da minha vida em que as prioridades profissionais estão passando por cima de toda uma antiga estrutura social. Acredito até que, se eu não morasse com meu namorado (é, eu moro com meu namorado!), já não teria mais tempo nem pra ele.
O tempo tem acabado com meu tempo de ter tempo para encontros casuais em locais públicos onde as pessoas, geralmente, gastam o tempo que lhes sobra. É uma batalha entre o tempo do mundo versus meu tempo pessoal.
Seria muito bom se eu tivesse tempo para dispor aos amigos, mas meu tempo anda sendo preenchido com faculdade, estágio, faculdade e casa.
Tempo tem virado artigo de luxo no meu vocabulário e no meu relógio, só que, pra muitos, isso tem sido considerado "desleixo de amiga".
Sinceramente, é culpa minha, mas não bringuem comigo pela minha falta de tempo. Há investimentos que devem superar o que o coração queria fazer, razão nunca criou tempo extra pra ninguém, não seria diferente comigo. Por favor entendam que por mais que as coisas sejam "destemporadas" (tinha que inventar um termo para a situação,os gramáticos que me desculpem) eu ainda tenho o tempo do coração pra vocês e fico muito feliz quando vocês acham tempo pra me cobrar um tempo que eu não tenho...




Ainda descubro como o UNIBANCO consegue atender seus clientes em 30 horas por dia e, assim quem sabe, disponibilizo uma dessas 6 horas pra vocês, porque todas as outras 5 já foram preenchidas...

Wednesday, October 17, 2007

O começo

Que a primeira impressão não é a que fica eu já descobri a um bom tempo, mas para não deixá-los aflitos sobre como eu sou ou que escrevo fica a prévia de que geralmente eu escrevia nos meus cadernos da faculdade, mas não sei porque resolvi dividir com vocês meus devaneios...


"Não me sigam que eu não sou novela"?

Talvez essa não seja a máxima da vez.
A vida de todo mundo É uma novela e das mexicanas as vezes.
Vamos ver no que isso vai dar.
No mais isso é mesmo só




...o começo.